Câmara trava debate sobre auditoria - 09/08/2013 | Diário do Grande ABC
Política Titulo São Bernardo
Câmara trava debate sobre auditoria

Com consulta em mãos, Legislativo de São Bernardo posterga consulta aos vereadores

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
09/08/2013 | 07:44
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A realização da auditoria sobre a construção do prédio da Câmara de São Bernardo pode demorar mais do que o esperado para ser colocada em prática.

A direção do Legislativo recebeu na quarta-feira a última resposta das empresas consultadas sobre os valores para analisar os contratos da obra. A PWC (Pricewaterhouse) apresentou proposta de R$ 450 mil, mais barata em relação aos outros orçamentos encaminhados pela KPGM (R$ 2,1 milhões) e Deloitte (R$ 1 milhão). A Ernst & Young alegou que pode avaliar a construção.

Apesar disso, o presidente da Câmara, Tião Mateus (PT), ainda não realizou a reunião com os 27 vereadores para discutir sobre a auditoria. O petista tem sustentado que só vai levar o pente-fino adiante com a anuência dos parlamentares.
A princípio, Tião estimava gastar R$ 50 mil com a análise na polêmica construção, valor muito abaixo de todos os orçamentos recebidos.

Apesar de não terem sido discutidos oficialmente, os valores pesquisados pela direção da Casa causaram espanto nos parlamentares e podem inviabilizar a auditoria. Ex-presidente da Câmara e idealizador da obra, Hiroyuki Minami (PSDB) contesta a necessidade de análise dos contratos da construção. “Para fazer uma auditoria é preciso saber o que será analisado”, disse o tucano.

Segundo ele, a construção vem sendo fiscalizada desde novembro de 2011 pelo consórcio Hagaplan/Planserv/Enger, grupo que fiscaliza as obras realizadas pela Prefeitura. O Legislativo paga cerca de R$ 30 mil por mês para fazer a medição da obra. O grupo ainda tem de realizar a última vistoria.

Nos bastidores comenta-se que o consórcio fiscalizador pode ficar responsável também por promover a auditoria. Seria alternativa para minimizar o alto custo da averiguação feita por uma empresa especializada.

A realização da auditoria foi definida após a aprovação de requerimento de autoria dos vereadores Fábio Landi e Rafael Demarchi (ambos do PSD), em março.
Apenas Minami e o ex-secretário de Serviços Urbanos José Cloves da Silva (PT) não votaram o texto.
 




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