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Passar pelas feiras livres de Mauá não tem sido tarefa fácil para os moradores nos últimos dias. Desde sexta-feira, quando foi iniciada a campanha eleitoral, muitos candidatos a prefeito têm se esbarrado no comércio popular, sem explorar os 62 quilômetros quadrados da cidade. A última aglomeração ocorreu ontem pela manhã, em meio às barracas montadas na Rua Ricardo Gonçalves, no Jardim Santa Lídia. Entre 10h e 12h30, estiveram no local todos os oito prefeituráveis: Vanessa Damo (PMDB), Donisete Braga (PT), Diniz Lopes (PR), Atila Jacomussi (PPS), Irmão Ozelito (PTB), Paulo Bio (PV), Edimar da Reciclagem (PSDB) e José Silva (Psol).
"Hoje (ontem) a feira está lotada. Tem opção para todo mundo. Cada barraca com o seu", brincou um feirante. Paulo Bio não perdeu a oportunidade de fazer graça com o fato. "A concorrência entre candidatos aqui está quase pior do que a briga por cliente na feira", comentou.
O primeiro a chegar foi Ozelito, sendo o único a iniciar a caminhada no sentido contrário aos outros. Entre incentivos aos torcedores do Palmeiras e pedidos de oração para sua campanha, buscou também discussões mais pessoais. "Temos de aproveitar esse contato direto enquanto o material (de campanha) não chega. É bom para as pessoas te conhecerem", disse.
Por volta das 11h chegaram Vanessa, Atila, Diniz e Edimar. Donisete e José Silva passaram pelo local um pouco mais tarde. Ao encontrar com a peemedebista, Ozelito afirmou: "Agora vou começar a te chamar de deputada", fazendo referência à gafe cometida na terça-feira, quando se dirigiu à adversária como "prefeita", na feira livre do Parque São Vicente.
Diniz teve rápida passagem pelo Jardim Santa Lídia. O ex-superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) preferiu seguir para outra feira, montada no Jardim Itapark. "Tem de ter a percepção de que já tem muita gente junto e partir para outro lugar. Se todos aparecerem na mesma feira, fica ruim para mim, para os outros candidatos, e atrapalha o trabalho dos feirantes."
Um dos mais otimistas da manhã foi Atila. Ele fez questão de realizar o corpo a corpo na companhia do pai, o ex-vereador Admir Jacomussi (PRP), segundo ele, o único patriarca de candidato com história boa na política mauaense - foi vereador por 32 anos e é candidato a retornar à Câmara.
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