Ao percorrer a região central de Ribeirão Pires, em especial o Centro Alto da cidade, é fácil observar novas construções de prédios, de até seis andares, que ganham forma no horizonte da cidade. Áreas antes desocupadas estão na mira de construtoras que enxergam o potencial de crescimento da demanda de quem busca um lugar para morar com qualidade de vida. 

Somente em 2023, a Prefeitura recebeu quase 1.500 pedidos de consulta a certidões de uso de solo, um dos procedimentos feitos para a verificação da viabilidade de investir em uma ou mais moradias para determinado terreno. 

No ano passado, o município emitiu 380 alvarás de construção para casas ou edifícios. E, nos três primeiros meses deste ano, já são 158 autorizações concedidas pela Prefeitura. 

Os números apontam para o crescimento da demanda. Até o fim de 2024, há projeção de mais de 600 emissões de alvarás de construção. 

Grande parte da procura por imóveis vem do interesse em morar em uma cidade com áreas verdes e qualidade de vida. “Há mais de 40 anos Ribeirão Pires é protegida por legislação ambiental, que possibilitou ao município crescer respeitando a natureza. Esse é um dos diferenciais que atrai quem busca uma casa e para as construtoras, que apostam nesse mercado consumidor”, explicou o secretário de Meio Ambiente e Bem-estar Animal da cidade, Temístocles Cristofaro. 

A legislação permite que os prédios, que passam a ser mais comuns na cidade, tenham até 20 metros de altura, o equivalente a seis andares, o que também ajuda a preservar o ‘skyline’ horizontalizado de Ribeirão Pires, um dos charmes da cidade. 

“Temos por volta de 600 novos apartamentos em construção. E recebemos todos os dias muitos interessados em trazer para cá novos empreendimentos imobiliários. O legal é que Ribeirão Pires segue curva de crescimento, mas preservando sua paisagem, suas características, e, acima de tudo, respeitando o meio ambiente”, destacou o prefeito Guto Volpi.