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Com investimento de R$ 8,3 milhões, o piscinão ajudará no controle das enchentes na região central e nos bairros São José, Cerâmica e Jardim São Caetano. “É evidente que o prazo de entrega da obra está prejudicado”, afirmou o diretor de Urbanismo, Obras, Habitação e Meio Ambiente, Júlio Marcucci Sobrinho. Ainda de acordo com o engenheiro, a obra está parada há cerca de dois meses. “O problema é que o período das chuvas se aproxima”, disse.
A Secretaria de Meio Ambiente, que se manifestou por meio da assessoria de imprensa, confirmou que a LI (Licença de Instalação) está em análise pelos técnicos. Dessa forma, o órgão não se pronuncia sobre o assunto nem dá prazos de quando o estudo será finalizado.
Pelo projeto técnico do Daee (Departamento de Águas e Energia do Estado), órgão ligado à Secretaria de Recursos Hídricos e responsável pela execução do reservatório, a obra terá duração de dez meses, a partir do início. Dessa forma, a população de São Caetano deve ainda enfrentar problemas com a chegada do verão, principalmente os moradores próximos ao local. Segundo o Daee, no dia 7 de agosto foi enviado ofício (número 41/03) solicitando a LI para a Secretaria de Meio Ambiente, o que ainda não ocorreu.
Procurada, a diretoria da Saenge não quis se pronunciar sobre o assunto.
Horizontal – Dos 12 piscinões construídos pelo governo do Estado no Grande ABC com terrenos doados pelas prefeituras ou empresas privadas, o de São Caetano terá como diferencial o fato de ser horizontal e correr ao lado da avenida Guido Aliberti, no bairro Cerâmica, que sofrerá alterações viárias. O reservatório, que irá ocupar uma extensão de 1,9 km será construído ao lado do rio Tamanduateí, terá 57 mil m² de área e largura de 30 m.
Uma das exigências do projeto é remover a linha de transmissão de energia do terreno – que no futuro abrigará a sede do Pólo Tecnológico e Empresarial do bairro Cerâmica – para a avenida Guido Aliberti. O serviço será executado pelas empresas Magnesita e Sobloco, a última especializada em desenvolvimento urbanístico. Ambas são parceiras no megaempreendimento do pólo.
Já a Guido Aliberti, no trecho entre as ruas Barão de Mauá e São Paulo, será desviada para o terreno do pólo e duplicada. O reservatório ficará no trecho entre a rua Barão de Mauá e a avenida Almirante Delamare, divisa de São Caetano com São Paulo.
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