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Emilie casou-se aos 20 anos com Oskar Schindler, um industrial que ficou famoso em todo mundo graças ao cineasta norte-americano Steven Spielberg, que contou sua história e a forma com que o casal salvou 1.200 judeus no filme "A lista de Schindler" (1993), que terminou premiado com o Oscar.
A porta-voz do hospital não revelou as causas da morte de Emilie Schindler. A viúva de Schindler nasceu em fevereiro de 1907 no que atualmente é a República Tcheca. Em julho passado, decidiu passar seus últimos dias na Alemanha e não voltar para a Argentina, onde vivia desde 1949.
No mesmo mês, foi internada no hospital de Strausberg por causa de um ataque de apoplexia.
A lista dos 1.200 judeus salvos foi encontrada em 1999 em Hildesheim (Norte), entre outros documentos, numa valise que pertenceu a Oskar Schindler. Foi entregue ao memorial do Holocausto de Yad Vashem, em Jerusalém.
A valise foi encontrada pelos filhos de um casal de médicos falecidos, em cuja casa Oskar Schindler viveu seus últimos anos, até sua morte, em 1974. A maleta foi entregue ao jornal Stuttgarter Zeitung, que publicou parte dos documentos.
Emilie registrou suas lembranças em um livro publicado em 1996 sob o título "À sombra de Schindler". Em sua vida e na obra não deixou de recordar sua contribuição por meio de cuidados aos enfermos e entrega de víveres aos judeus, tarefa iniciada por seu marido.
"Meu marido e eu não fomos heróis. Fomos somente o que podíamos ser", costumava repetir. Em 1957, Oskar Schindler separou-se de sua mulher e deixou a Argentina para ir morar na Alemanha, onde morreu.
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