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"Os agentes de saúde passarão de casa em casa, num raio de 200 a 500 m em torno da árvore, explicando que esse tipo de morcego é inofensivo", informou a gerente de controle de Zoonoses do município, Andrea de Medeiros Nogueira Nunes. Segundo ela, os morcegos são da raça artibeuf, que só se alimenta de frutas. "A vigilância sanitária fez uma visita ao local e verificou que nenhum animal está contaminado com raiva", disse. Andrea relatou ainda que não há registros da presença de morcegos vampiros - que se alimentam de sangue - em Santo André.
Alguns moradores da rua, no entanto, ainda levam em conta a má fama dos animais de vida noturna, retratados como ferozes chupadores de sangue nos filmes de horror. O publicitário José Roberto de Afonso Matteo, 43 anos, é um deles. Ele conta que não passa mais na rua à noite. "Eles atacam, podem até matar alguém e ninguém faz nada", disse, indignado.
Já a dona de casa Aparecida Pastorelli está mais à vontade com os animais. "Outro dia, sentei aqui e contei oito deles, todos enfileirados. Acho que se não fazem mal a ninguém, não há motivo para tirá-los daí", comenta. Para ela, os morcegos trazem mais vantagens que desvantagens. "Eles fazem muita sujeira. Mas, em compensação, as crianças não têm coragem de sair na rua durante a noite e eu fico mais sossegada", brincou Aparecida.
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