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O principal foco da GDLA é o combate à ameaça de escassez de água e comida nas áreas desérticas. "Enquanto tivermos um bilhão de pessoas indo dormir toda noite com fome, não seremos capaz de dizer que vivemos em um mundo sustentável", disse Ban Ki-moon, em discurso. "Em todo o mundo, acredito que temos comida suficiente para alimentar sete bilhões de pessoas (população mundial atual, segundo a ONU), mas o sistema não está funcionando", criticou.
Conforme o secretário-geral, um terço da nossa produção de comida se perde em algum ponto. "Isso é uma tragédia. Não pode haver nenhuma criança faminta no mundo", afirmou. "O princípio básico da Rio+20 é colocar as pessoas em primeiro lugar. Para isso, temos de alimentá-las, prover comida. O governo brasileiro tem tido sucesso com um programa que tem o nome de 'Fome Zero'", citou.
Tanto Ban Ki-moon quanto Zapatero não quiseram conceder entrevista após o painel. No discurso, o ex-primeiro-ministro afirmou que a Espanha tem 3 mil quilômetros quadrados de área desértica, mas, mesmo assim, a agricultura no território árido é uma das mais competitivas do mundo. "Devido à tecnologia que usamos, com uma produção que respeita o meio ambiente", afirmou.
Visitas
O Parque dos Atletas será reaberto ao público neste sábado e domingo, das 10h às 20h - ficou restrito a credenciados e convidados entre quarta e sexta-feira, devido à reunião de cúpula dos chefes de Estado, no Riocentro. Toda a programação de palestras e apresentação de projetos, no entanto, se encerrou nesta sexta. Somente o pavilhão multiuso e o do governo do Rio vão ter atividades no fim de semana; os demais estarão abertos apenas para visitação.
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