Economia Titulo Produção
Grandes indústrias da região se unem e formam comitê

Intenção é ampliar as condições de produção, além de debater temas comuns, como a desburocratização e a qualificação de mão de obra

Nilton Valentim
24/04/2025 | 11:02
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Representantes de várias empesas se reuniram (FOTO: Divulgação)

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O recém-criado Comitê das Grandes Empresas realizou seu primeiro encontro em Santo André. Executivos de indústrias como Petrobras (Recap – Refinaria Capuava), Braskem, Unipar, Prometeon e Cerdia se reuniram na noite de terça-feira e iniciaram diálogo no sentido de formar um grupo de trabalho que possa pleitear melhores condições de produzir na região. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a representatividade do segmento, principalmente junto aos órgãos públicos, como prefeituras, Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e governos estadual de federal.

Temas prioritários como licenciamento ambiental, mobilidade urbana, infraestrutura, qualificação de mão de obra, desburocratização, logística reversa, além dos impactos dos planos diretores municipais, foram debatidos. “Essa iniciativa é uma ferramenta estratégica para fortalecer a atuação institucional e ampliar a escuta das grandes empresas da região. A ideia é que, a partir desse instrumento, o Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) possa levar, com ainda mais legitimidade, as demandas das grandes empresas da região aos espaços de deliberação, como por exemplo, o Consórcio Intermunicipal”, afirmou diretor do Ciesp Santo André, Norberto Luis Perrella.

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Moderador do comitê, Eduardo Batistella Mazurkyewistz, vice-diretor titular do Ciesp São Bernardo, destacou a importância da união das empresas que atuam na região. “Quando grandes indústrias se unem, formam um bloco de força que ultrapassa os muros de cada planta. Nossa união tem o poder de transformar gargalos em políticas públicas, e ideias em conquistas concretas”, declarou o empresário.

Na última semana o Consórcio apresentou o Nova Indústria Grande ABC, que tem como objetivo impulsionar a economia local com a criação de mecanismos para impactar MEIs (Microempreendedores Individuais) micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, a fim de promoverem a inovação, aumento da produtividade e oferta de empregos, capacitação e outras formas de crescimento. E que tem como base o NIB (Nova Indústria Brasil), lançado em 2024 pelo governo federal.

Em 2024, a indústria do Grande ABC apresentou crescimento de 8,2%, segundo dados levantados pela Fundação Seade e analisados pela CIM (Central de Inteligência de Mercado) da Strong Business School. O que contribuiu para que o o PIB (Produto Interno Bruto) da região registrasse avanço de 4,9%, superando a Grande São Paulo (4,5%) e do Estado de São Paulo e do País, que empataram em 3,4%.




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