Questões genéticas são essenciais para a formação e tamanho dos membros de cada um
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Apesar de não parecerem tão importantes no dia a dia, os dedos são essenciais para manter o equilíbrio. Quando as pessoas ficam em pé, eles ajudam a todos a ficarem eretos. Na hora de uma caminhada ou de uma corrida, por exemplo, a falta dos dedos prejudicaria o bom funcionamento do andar. Nossos antepassados utilizavam os dedos do pés para agarrar o solo, o que e os ajudava a caminhar sem que escorregassem. Mas, com a evolução do ser humano e o uso dos calçados, essa função de impulsionar ficou um tanto quanto enfraquecida.
O pé é formado por muitas partes, cada uma delas com funções específicas. A falta de qualquer um desses elementos dificulta os movimentos. No entanto, algumas pessoas perdem funções ou partes do pé (como os dedos) devido a certas doenças ou acidentes. Em ambos os casos, a medicina pode ajudar no tratamento. Então, é completamente possível viver sem os dedos dos pés – a não ser pelo equilíbrio e a forma de caminhar, que acabam ficando diferentes.
Algumas pessoas nascem com a particularidade de ter seis dedos. A presença de dedos a mais ou a menos se dá por falhas na formação do embrião (dentro da barriga da mãe). Isso pode ocorrer por algum defeito genético transmitido pelos pais aos filhos, por alguma doença que possa afetar o feto ou, até mesmo, por medicação utilizada pela mãe durante a gravidez. Essa alteração é chamada de polidactilia.
O pé, de modo geral, cresce, em média, até os 15 anos. Mas a genética conta muito nesse caso. Pais com pés pequenos, por exemplo, provavelmente terão filhos com a mesma característica.
Yasmin Jennifer Dias da Silva Domingos, 10 anos, de São Bernardo, tenta compreender a necessidade dos membros. “Para que
os seres humanos têm dedos nos pés se não os usamos?”, pergunta.
Consultoria de Wllian Tundissi Guimarães e Eiffel T. Dobash, ortopedistas especializados do Hospital Ifor, e Rui Barroco, chefe do Setor de Pé da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC).
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