O recente teste nuclear da Coreia do Norte seria uma estratégia de Kim para consolidar seu regime
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O líder comunista norte-coreano Kim Jong-il designou seu terceiro filho, Kim Jong-un, como seu sucessor, informou um deputado sul-coreano, que citou como fonte os serviços de inteligência do país.
De acordo com Park Ji-won, deputado do Partido Democrático, principal formação da oposição, afirmou que os serviços de inteligência sul-coreanos passaram a informação na segunda-feira a uma comissão parlamentar.
"Fui informado pelo governo destes acontecimentos e que os norte-coreanos garantiram a Kim Jong-un sua lealdade", afirmou o deputado.
"Nosso ministério ainda deve confirmar a nomeação de Kim Jong-un como sucessor", reagiu Chun Hae-sung, porta-voz do ministério sul-coreano da Unificação.
A imprensa sul-coreana já havia informado que Kim Jong-il, cujo estado de saúde é motivo de especulações, havia organizado a sucessão a favor do filho mais novo, Kim Jong-un, de 24 anos.
A questão da sucessão de Kim Jong-il, no poder desde a morte do pai, Kim Il-sung, em 1994, começa a ficar mais importante, já que segundo autoridades sul-coreanas e americanas o número um de Pyongyang sofreu um derrame em agosto do ano passado.
Para analistas, o recente teste nuclear da Coreia do Norte é uma estratégia de Kim Jong-il para consolidar o apoio a seu regime no círculo de poder e entre a população.
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