Não é preciso ir ao posto da cidade em que reside; assim,
beneficiário pode agilizar atendimento
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Aposentados, pensionistas e trabalhadores que contribuem mensalmente com o pagamento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) podem agendar atendimento em qualquer agência do órgão. O segurado não precisa, portanto, utilizar somente o posto da cidade em que reside.
A maior vantagem dessa flexibilidade é que o segurado pode ir a uma agência mais vazia e, assim, evitar horas na fila. Ou, ainda, pode procurar uma que tenha mais itens de acessibilidade, caso tenha deficiência física, por exemplo.
Para evitar desgastes já no momento do agendamento do serviço por meio do telefone 135, uma dica do próprio INSS é que as ligações sejam feitas entre 18h e 22h. Neste período a demanda diminui.
Na semana passada, a equipe do Diário percorreu os seis postos do Grande ABC (só Rio Grande da Serra não possui uma unidade) e listou os principais pontos negativos e positivos de cada um.
ESPERA - O posto de Santo André possui espera de 20 minutos em média, só na fila. Apesar do tempo, o funcionário da triagem consegue dar todas as informações necessárias a respeito de determinado benefício (assim também ocorre em São Caetano e Ribeirão Pires). Isso não acontece, porém, nas agências de Mauá, São Bernardo e Diadema, onde é necessário pegar a senha e aguardar para conseguir alguma informação.
Em questão de rapidez, no entanto, as agências de Diadema, Mauá e Ribeirão Pires se destacam. Além de a fila de triagem ser pequena, o tempo em que a senha é chamada para o atendimento leva em média 20 minutos.
Por outro lado, em São Bernardo, São Caetano e Santo André a principal reclamação dos usuários é a demora. Na unidade são-bernardense, devido à forte procura pelos serviços, a espera pode superar uma hora.
ACESSIBILIDADE - Quem depende de cadeira de rodas para se locomover sabe a importância da existência de itens de acessibilidade nos locais. Se não houver rampas de acesso, por exemplo, e o piso não for baixo sua entrada no estabelecimento torna-se inviabilizada.
Nesse quesito, a agência de Diadema se destaca. Ela possui rampas de acesso, banheiro especial e bebedouros baixos, acessíveis os portadores de necessidades especiais. Também há quatro cadeiras de rodas, em local visível, e disponíveis para os usuários.
Em relação aos outros postos, o INSS afirma que as cadeiras de rodas, apesar de não serem notadas, constam em todas as unidades e ficam nas dependências internas, para uso nos momentos de necessidade de locomoção de pessoas idosas ou com deficiência.
A equipe do Diário notou a ausência de bebedouros baixos nas agências de Mauá, Ribeirão Pires, São Bernardo e São Caetano. A saída justificada pelo órgão é que os funcionários oferecem copos descartáveis aos beneficiários com necessidades especiais para que possam, assim, saciar sua sede.
Todas as unidades do Grande ABC contam com banheiros especiais para deficientes.
Qualidade dos profissionais também deve ser considerada
O bom atendimento também é critério importante e que deve ser observado na hora de escolher uma das agências do INSS na região.
Os funcionários públicos mais elogiados são os que atuam nos postos de Diadema, Mauá e Ribeirão Pires. Os segurados destacam a paciência e a eficiência em esclarecimentos dos profissionais sobre o benefício. Além disso, uma lista com os documentos necessários para os pedidos de aposentadoria, pensão ou auxílio-doença ou acidente também é entregue para facilitar o retorno.
Já a agência São Bernardo é a líder de reclamações no atendimento, conforme apurou a equipe do Diário, em conversas com os usuários.
Aposentados afirmam que os funcionários não têm paciência com os idosos, e alegam que são destratados. Questionada, a gerente executiva das unidades de Diadema e São Bernardo, Marina Reiko Iwai, respondeu que o caso não é generalizado. “A chefia está sempre atenta e corrigindo (possíveis erros)”, declarou.
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