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ONG vai à Câmara pedir apoio a Grito da Diversidade

Entidade diz que a Prefeitura não liberou uso da Praça da Moça; governo nega afirmação

Angelica Richter
23/04/2025 | 21:23
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FOTO: Arquivo DGABC

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 A ONG Viva a Diversidade vai à Câmara nesta quinta-feira (24) protestar e pedir apoio dos vereadores contra a negativa da Prefeitura de Diadema em ceder a Praça da Moça para a realização do Grito da Diversidade, Parada do Orgulho LGBTQIA+ promovida pela entidade há 14 anos no mesmo lugar, no mês de julho. 

A presidente da ONG, Lélia Batista Alves, afirmou que a entidade utilizará a tribuna do Legislativo para protestar diante da falta de respeito da atual administração para com as pautas defendidas pela organização. “Temos direito de nos manifestar como um movimento organizado, com uma história linda de superação e várias conquistas relacionadas a políticas públicas na cidade, que foram encabeçadas pelo momento social”, afirmou Lélia. 

Segundo a Viva a Diversidade, a Prefeitura quer impor ao movimento que o evento faça parte de um calendário de ações do governo proposto para setembro, não respeitando o calendário estadual bem como o calendário dos movimentos sociais que integram o Grande ABC. A data faz parte do calendário Nacional de Combate a LGBTFOBIA e do Calendário Estadual de Paradas LGBTQIA+ do Estado de São Paulo.<EM>

Questionada, a Prefeitura afirmou que em nenhum momento, proibiu ou impediu a realização do evento Grito da Diversidade em julho. “A gestão reafirma seu compromisso com o respeito à diversidade, evidenciado pela criação de uma coordenadoria específica para tratar dessas pautas, bem como pela organização de uma programação especial para todo o mês de setembro. A Coordenadoria apenas sugeriu à ONG Viva Diversidade a possibilidade de transferir a data do evento para setembro, integrando-o às atividades já planejadas para o Mês da Diversidade. A proposta, no entanto, foi recusada pela organização”, disse o governo. 

A Prefeitura afirmou ainda que na data originalmente proposta para o Grito da Diversidade, a praça onde seria realizado o evento já contava com programação previamente agendada, o que inviabilizou a liberação do espaço. A administraçã municipal reforçou sua disposição para o diálogo com a ONG. 




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