Ananias Andrade, petista de São Bernardo, afirma que pauta semelhante está sendo discutida no Legislativo de Santo André
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Tema recorrente nos últimos anos, a Tarifa Zero nos ônibus municipais pode virar uma Frente Parlamentar na Câmara de São Bernardo. O idealizador da proposta é o vereador Ananias Andrade (PT), que defende a viabilidade do programa de forma integral, a exemplo do que acontece em São Caetano. A medida é uma das promessas de campanha do prefeito Marcelo Lima (Podemos), mas restrita aos domingos.
A discussão do Tarifa Zero ganhou espaço na sessão da semana passada na Câmara de São Bernardo, durante a votação do projeto do governo que estabelece o benefício de R$ 100 a cada professor que participar das formações mensais. Ao subir na tribuna para comentar a matéria, posteriormente aprovada por unanimidade, Ananias aproveitou para emendar a pauta educacional com a gratuidade do transporte público para a categoria e à população em geral.
Segundo o petista, o passo a seguir é propor a Frente Parlamentar da Tarifa Zero, para que se iniciem estudos de viabilidade do programa. “O que estava discutindo aqui na Câmara é quanto aos fatores de análise do transporte de ônibus nas cidades. As condições são semelhantes, seja aqui ou em qualquer lugar do mundo (onde esse modelo esteja em prática). Então, estou buscando parlamentares aqui para a gente criar essa frente pela tarifa zero”, comentou o petista.
Para elaboração de um estudo de viabilização do Tarifa Zero em São Bernardo, Ananias cogita a contratação, por parte dessa frente, do cientista político Giancarlo Gama, grande defensor da pauta. O pesquisador já elabora levantamento dessa natureza em Santo André. Inclusive, ele participou de uma plenária para debater essa proposta há uma semana no Legislativo andreense, a convite do parlamentar Clóvis Girardi (PT).
Por enquanto, o Tarifa Zero projetado para sair é o que Marcelo Lima prometeu durante a campanha, com o benefício somente aos domingos, a exemplo da Capital. Entretanto, o prefeito não fala em prazo para implementá-lo, alegando que teve de adotar medidas de austeridade neste ano, devido à situação financeira herdada na cidade. Alguns vereadores governistas falam em 2026 para a proposta ser colocada em prática.
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