Deputado pensa no futuro mirando Mauá, mas é alvo do PT pela ação de inelegibilidade
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De olho no ano que vem, sem perder de vista a eleição municipal de Mauá em 2028, o deputado estadual Atila Jacomussi (União Brasil) espera definir nas próximas semanas se disputa a reeleição por uma das 94 cadeiras da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) ou mira a Câmara dos Deputados. Entretanto, os movimentos do unionista ainda são observados pelo PT, que buscará o indeferimento da futura candidatura, a exemplo da disputa pelo Paço em 2024.
Atila deve ter novas reuniões com o ex-presidente da Câmara de São Paulo Milton Leite, uma das maiores influências do União Brasil. A decisão se brigar para seguir em São Paulo ou pela disputa de um dos assentos para deputado federal em Brasília vai depender da composição das chapas pelo Grande ABC.
A ideia do partido é não ter uma grande aposta tirando voto de outra na mesma localidade. E a legenda conta com Fernando Marangoni no Congresso Nacional, tendo a região como um de seus redutos eleitorais. O parlamentar já confirmou ao Diário que vai brigar pela reeleição.
Seja em qual ordem vai aparecer na urna eletrônica, Atila tem a eleição de 2026 como estratégica para seguir com maior força oposicionista ao prefeito Marcelo Oliveira (PT) em Mauá. O deputado estadual se destaca com sobras nesse papel pela cidade, com forte atuação pelas redes sociais contra o petismo local e até mesmo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Diante desse cenário, o governo petista não esconde o “recibo” e também parte para o ataque contra o parlamentar, embora de forma mais sutil, pelo seu papel institucional. Em um conteúdo de imprensa, a Prefeitura de Mauá atribuiu nominalmente à gestão Atila, entre 2017 e 2020, o atraso para o início das obras para o Terminal Itapark. O deputado não deixou barato e respondeu em suas redes logo depois.
Segundo uma fonte da cúpula petista em Mauá, o diretório vai entrar com pedido de indeferimento do registro de Atila por conta da rejeição das contas nos quatro anos em que o parlamentar comandou o Executivo. Tal ação teve seu peso para a reeleição de Marcelo no ano passado.
Procurado, Atila preferiu não comentar sobre as futuras articulações eleitorais.
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