O BBB, por tudo que representa em audiência, repercussão e faturamento, por muito tempo terá lugar assegurado em qualquer novo desenho de grade que a Globo, porventura, faça nos próximos tempos.

Mesmo a tão criticada edição atual, terá, ao seu fim, resultados muito bons, muito acima da média de tudo que a TV disponibiliza atualmente.

E, assim, vem acontecendo desde o seu lançamento, em 2002, em algumas vezes dando mais ou menos o que falar, mas sempre com uma importância indiscutível no calendário.

Uma história de 23 anos e 25 edições de indiscutível, mas não a ponto de impedir uma ‘luz amarela’ ou chamar atenção para um formato que já começa a apresentar visíveis sinais de cansaço.

E nem devemos, para isto, considerar só a edição de agora e de escolhas tão erradas como tivemos.

É a mesma casa, as mesmas flores e o mesmo jardim, surpreendendo em quase nada a quem assiste.

Nunca houve, pelo menos até aqui, algum cuidado de alterar qualquer coisa ou mudar a ordem dos acontecimentos.

É tudo exatamente igual desde o primeiro dia do programa, tanto que naturalmente já está cansando um pouco. Não é certo e nem justo jogar ou querer responsabilizar só quem está preso lá dentro.

Aqui, do lado de fora, também deve-se criar maneiras de fazer o jogo rolar solto e se tornar mais envolvente. 

Insistir do jeito que está e só querer se calçar nas glórias do passado, como estamos assistindo, se revela como pior e mais perigoso caminho.