Categoria decidiu em assembleia aceitar proposta que representa 0,83% de ganho real
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Os professores do Sesi em todo o Estado de São Paulo aprovaram na noite de terça-feira o acordo proposta pela empresa em audiência realizada no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) decidiram em assembleia encerram o ‘estado de greve’.
A categoria pedia 2,5% de aumento real, mais a inflação acumulada do ano passado, de 4,83%. O Sesi oferecia apenas aumento real de 0,33% sobre a inflação, por isso a categoria deflagrou greve nos dias 31 de março e 1º de abril, retornando no dia 3, após audiência de conciliação do TRT-SP.
Em nova reunião nesta terça-feira no Tribunal, a categoria aceitou a proposta de 5,2% de reajuste do salário, mais 0,5% sobre hora-atividade, o que na prática dá um reajuste real de 0,83% sobre a inflação de 2024, além de não descontar os dias de paralisação e estabilidade de emprego para os professores grevistas até 15 de maio. O acordo tem efeito retroativo a 1º de março, data-base dos professores.
O acordo também concede a extensão do benefício de auxílio creche aos professores do sexo masculino e, em carta de intenções, a escola se compromete em analisar o cronograma de planos de carreira e remuneração ainda este ano.
A paralisação feita pelos professores foi a primeira greve nas escolas do Sesi em 30 anos, de acordo com a Federação dos professores. “Parabéns aos professores pelo empenho durante toda esta campanha salarial. E foi com a greve que quebramos a resistência do Sesi na mesa de negociação”, disse o presidente da Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo), entidade que representa 26 sindicatos.
Em todo estado de São Paulo atuam pelo menos 4 mil professores na rede Sesi. No Grande ABC, as unidades de Santo André, São Bernardo e São Caetano também aderiram à greve. o que representa cerca de 200 professores. A unidade de Diadema foi a única a não paralisar as atividades, porque é representada pelo sindicato de Mogi das Cruzes, que não participou do movimento.
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