A estratégia para 2027, segundo a ministra, poderá envolver a redução dos benefícios fiscais, que hoje somam 5% do PIB
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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, citou a redução de benefício fiscais como possível estratégia para equilibrar as contas públicas em 2027.
"Eu fui crítica lá atrás do arcabouço fiscal e de meta fiscal, mas me surpreendi com o resultado que tivemos", disse Gleisi, durante entrevista à jornalista Miriam Leitão, veiculada pela GloboNews na noite da quarta-feira, 16. "Eu me surpreendi. Em 2023, nós tivemos um déficit de 2,3%, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad conseguiu fazer com que em 2024 tivéssemos déficit de 0,1%."
A estratégia para 2027, segundo a ministra, poderá envolver a redução dos benefícios fiscais, que hoje somam 5% do PIB (Produto Interno Bruto). "É alto demais", disse. De acordo com Gleisi, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já abordou o tema com parlamentares. "Acho que o Congresso está com essa consciência, pelo menos o Motta está."
Sobre as emendas parlamentares, a ministra disse que o dispositivo é um direito conquistado pelos congressistas, e que o governo deve tentar "aproveitar da melhor maneira possível" a destinação dos recursos para que tenham impacto positivo na vida da população.
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