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A mobilização iniciada pelo Diário em defesa da ampliação da retaguarda assistencial a pacientes com transtornos psiquiátricos já começa a dar frutos. O anúncio do deputado federal Alex Manente (Cidadania) de destinar R$ 18,5 milhões em emendas impositivas para a construção e manutenção de um hospital público de saúde mental na região representa avanço no enfrentamento de problema que se agrava silenciosamente. A resposta do parlamentar, inspirada diretamente pela campanha do jornal, demonstra que a mobilização poderá transformar a realidade da saúde pública. É necessário, agora, que mais pessoas sigam o exemplo e assumam compromisso com a causa.
O avanço da proposta depende da adesão de mais políticos e de representantes da sociedade civil organizada, que passa pelo Consórcio Intermunicipal. A criação de hospital dia voltado à saúde mental exige investimentos contínuos, articulação federativa e a escolha estratégica de um dos sete municípios para receber o equipamento. A união permitirá que o projeto deixe de ser promessa isolada para se tornar política regional sólida. Alex deixou claro que sua decisão de condicionar a destinação dos recursos à saúde mental representa uma mudança de postura: não se trata mais de atender demandas pontuais de prefeituras, mas de canalizar recursos para uma pauta comum e urgente.
O desafio está lançado. É hora de mais pessoas se posicionarem, destinando parte de seus esforços para a finalidade única. A união dos representantes do Grande ABC em torno da criação do primeiro hospital dia de saúde mental do Brasil pode colocar a região na vanguarda de uma política pública que há tempos carece de investimentos adequados. Ignorar esse chamado coletivo representaria não apenas um desperdício de oportunidade, mas o agravamento de uma demanda reprimida que, sem estrutura de acolhimento e tratamento adequado, continuará sobrecarregando a rede de saúde. O exemplo foi dado. Cabe agora aos demais representantes da região fazerem sua parte.
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