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Dificuldade de mineração do Bitcoin diminui em meio à queda das criptomoedas
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14/04/2025 | 16:35
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 A rede do Bitcoin passou recentemente por um ajuste que reduziu a dificuldade de mineração. Esse indicador, que mede o quão complexo e custoso é minerar novos blocos na blockchain, teve uma queda no início deste ano, acompanhando a desvalorização geral do mercado cripto.

Isso gerou um alívio imediato para os mineradores que seguem ativos, mas, por outro lado, mostra algo de incerteza, pois o preço do Bitcoin (BTC) permanece abaixo de patamares anteriores. A volatilidade do mercado de criptoativos não é novidade, e afeta tanto mineradores quando investidores e usuários.


A adoção dos criptoativos é bastante ampla no mercado brasileiro e não se limita ao BTC. Outras moedas digitais, incluindo projetos menores e memecoins estão bem inseridas no dia a dia dos brasileiros. Seja para compras online e contratação de serviços, ou até para entretenimento como jogos de cassino e sites de apostas.

É sem dúvida uma alternativa simplificada para pagamentos e transações, por isso apostas com DOGECOIN e outras criptos continuam criando oportunidades em vários setores. A mineração tem um importante papel nisso tudo, já que afeta a quantidade de ativos no mercado e, consequentemente, em seu preço.

O que significa a queda na dificuldade de mineração

A dificuldade de mineração é ajustada aproximadamente a cada 2.016 blocos do Bitcoin, em média a cada duas semanas. Ela aumenta ou diminui conforme o poder computacional (hash rate) disponível na rede se altera. Quando muitas operações de mineração estão ativas, esse indicador tende a subir, pois há mais competidores tentando validar os blocos.


Por outro lado, quando alguns mineradores desligam seus equipamentos por falta de lucro ou por alto custo de energia, a dificuldade cai. Em dezembro de 2022 e início de 2023, o valor do BTC sofreu grandes desvalorizações, chegando a ficar abaixo de R$ 100 mil em determinadas corretoras brasileiras.

Atualmente, o BTC continua enfrentando dificuldade para se manter acima de certos patamares, o que estimula alguns participantes a reduzirem o ritmo de mineração, seja pela necessidade de cortar custos de eletricidade, seja por receio de maior queda do ativo. No começo do ano, a dificuldade de mineração do Bitcoin chegou a ultrapassar 114 trilhões.

Porém, depois recuou para algo em torno de 110 trilhões. Essa descida pode parecer pequena em números absolutos, mas faz diferença no dia a dia dos mineradores, que conseguem extrair um pouco mais de proveito de cada terahash (TH/s) de poder computacional.

O efeito mais evidente é a queda no valor do Bitcoin no mercado. Quando o preço fica em baixa, a recompensa recebida pelos mineradores (em BTC) passa a valer menos em moeda fiduciária (reais ou dólares), o que reduz a margem de lucro. Em momentos de maior pressão, algumas fazendas de mineração desligam parte de suas máquinas para evitar prejuízos.


No entanto, não é o único fator. O custo da energia elétrica é um dos maiores componentes na planilha de gastos dos mineradores. No Brasil, há regiões onde a tarifa elétrica se tornou mais cara nos últimos meses, em parte pelo regime de bandeiras tarifárias e em parte por questões climáticas que afetam a geração de energia.

Já nos Estados Unidos, uma forte onda de frio no final de 2022 e começo de 2023 elevou o consumo energético residencial e industrial, encarecendo até hoje a eletricidade e reduzindo a rentabilidade das operações de mineração. Grandes players do mercado de mineração costumam fazer desligamentos estratégicos ou realocações para regiões onde a energia é mais barata.

Observamos a instalação de novas fazendas em partes dos EUA e Canadá, mas também houve paralisações temporárias no inverno devido ao pico de consumo energético. Esse vaivém se reflete no hash rate da rede e, consequentemente, no ajuste de dificuldade.

O mercado brasileiro de mineração
O Brasil tem se tornado um dos países mais participativos no mercado de criptomoedas na América Latina. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, houve um aumento no volume de negociações de criptoativos, e está subindo cada vez mais desde 2022.

Estima-se que mais de 120 milhões de brasileiros investem em cripto, somando contas em corretoras nacionais e internacionais.

Apesar de a atividade de mineração de Bitcoin não ser tão grande no país quanto em regiões com energia mais barata, já existem empresas e empreendedores no Brasil explorando essa área. Geralmente, esses projetos são localizados em estados onde o custo de energia é relativamente menor, ou em locais com excedente de energia renovável.

No entanto, a volatilidade do preço do BTC e as mudanças na legislação tributária, juntamente com a conta de luz, ainda representam barreiras para o crescimento do setor de mineração em território brasileiro.



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