Ao todo foram apresentados mais de 50 projetos para obtenção de recursos de Brasília voltados a obras, ensino, saúde, entre outros
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Municípios do Grande ABC solicitaram pelo menos R$ 2,2 bilhões para concretização de projetos por meio do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Seleções. Entre as propostas mais visadas pelas sete prefeituras, estão obras de drenagem, encostas, equipamentos para saúde, educação, espaços esportivos e outras áreas essenciais. A região supera a marca de 50 pleitos enviados a Brasília.
São Bernardo é a cidade da região que tem o maior número de projetos e valores pleiteados por meio do Novo PAC. Segundo o governo do prefeito Marcelo Lima (Podemos), 20 pedidos de aporte foram direcionados ao Palácio do Planalto, com o pacote de ações somando montante de R$ 1,3 bilhão.
O Executivo são-bernardense solicitou ao governo federal unidades odon-tológicas móveis, equipamentos para 18 UBSs (Unidades Básicas de Saúde), aparelhos para teleconsulta e sete novas ambulâncias. O município também busca via União a construção de uma policlínica, creche e CAPs (Centros de Atenção Psicossocial), além de execução de obras de drenagem, contenção de encostas e urbanização de favela.
A vizinha Santo André informou que foram encaminhadas 12 propostas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para análise, que envolvem as secretarias de Saúde, Infraestrutura e Obras, Manutenção e Serviços Urbanos, Educação, e Desenvolvimento Urbano e Habitação.
O governo do prefeito andreense Gilvan Júnior (PSDB) requisitou repasses da União que somam R$ 331 milhões, com contrapartida dos cofres municipais de quase R$ 3 milhões. Entre as solicitações estão a aquisição de 15 novas ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para renovação da frota, construção de uma nova UBS, 18 kits multimídia para teleconsulta, além de uma Policlínica na Avenida dos Estados.
Santo André também pleiteou recursos para requalificação urbana do Córrego Taioca, que envolve macrodrenagem, e obras de contenções geotécnicas na Rua Cristiano Araújo, no Jardim Santo André. Estão nos planos um espaço esportivo comunitário e uma creche no Jardim das Maravilhas, entre outros pedidos.
SAÚDE
O governo do prefeito de São Caetano, Tite Campanella (PL), apresentou metas que alcançam R$ 56,6 milhões, visando teleconsultas, duas ambulâncias, equipamentos para UBSs e espaço esportivo. A maior quantia solicitada pelo Palácio da Cerâmica é para obras de macro e microdrenagem, chegando a R$ 54 milhões.
Em Diadema, a gestão do prefeito Taka Yamauchi (MDB) informou que encaminhou para capital federal propostas que chegam a R$ 60,6 milhões, para drenagem e contenção de encostas. Já o governo do prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira, informou que solicitou R$ 450 milhões do Novo PAC, contemplando áreas da educação, saúde, esporte, mobilidade urbana e infraestrutura.
O prefeito de Rio Grande da Serra, Akira Auriani (PSB), enviou cinco projetos a Brasília, que somam R$ 4,3 milhões. No pacote, o município solicitou ônibus para transporte escolar, unidade odontológica móvel, aparelhos para teleconsulta e espaços esportivos comunitários.
A única cidade que não informou os valores solicitados ao governo federal foi Ribeirão Pires, comandada pelo prefeito Guto Volpi (PL), que pediu atendimento a seis projetos. Segundo nota da administração municipal, foram visados espaços esportivos comunitários, CAPs, unidades odon-tológicas móveis, kit de equipamentos para teleconsultas, ônibus para transporte escolar e combo de equipamentos para UBSs.
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