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Banco de Sangue de Santo André atinge nível crítico e faz apelo

Apenas 20 doações estão sendo registradas por dia, sendo que o ideal são 60; períodos de festas e férias acabam afastando os doadores

Lays Bento
14/01/2024 | 07:00
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Celso Luiz 20/1/23

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O GSH (Banco de Sangue de Santo André), que concentra uma parcela do estoque na cidade, tem apresentado queda constante de doadores e o nível das reservas que atendem os hospitais já causa preocupação. O sinal de alerta acendeu logo após o balanço de fechamento do mês de dezembro, quando a média de doadores diários foi de apenas 20 pessoas. O ideal são 60 doações. 

“Enfrentamos um período extremamente crítico, mesmo aceitando todos os tipos sanguíneos. Caso as doações não se normalizem, há o sério risco de faltar bolsas de sangue para os pacientes que estão internados e passam por tratamentos diversos”, alerta Janaína Ferreira, líder de captação do GSH. 

A profissional avalia que a queda no abastecimento pode estar ligada aos períodos de festas (Natal e Réveillon) e férias de janeiro, ocasiões que as pessoas concentram mais esforços em preparativos para os festejos e viagens. 

Para estimular a solidariedade e tentar suprir a demanda local, a unidade do Banco de Sangue de Santo André está reforçando a campanha para atrair doadores. Localizado na Avenida Dom Pedro II, 877 - Bairro Jardim, o local funciona de segunda a sábado, das 7h às 12h. O GSH fica próximo ao Parque Celso Daniel e dispõe de estacionamento no local. 

DEMAIS CIDADES

Já a Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue) principal hemocentro das cidades de São Bernardo, São Caetano e Mauá, celebrou reportagem do Diário veiculada no mês de dezembro dando conta do estoque crítico de sangue naquele momento. Após a matéria, o órgão afirma que conseguiu alcançar estabilidade nas reservas. 

De acordo com a equipe, a média de captação mensal é de 14 mil bolsas, sendo mais de 500 doações diárias nos dez postos de coleta da associação espalhados pela região, bem como em Sorocaba, Jundiaí, Santos e na Zona Leste de São Paulo. 

Apesar da notícia positiva, a associação ainda mantém o radar ligado para o saldo do primeiro trimestre de 2024. A estimativa da Colsan é que haja queda entre 12% e 15% no volume de doações devido aos períodos de férias e carnaval. 

A Prefeitura de Diadema observou que não há desabastecimento de sangue na agência transfusional do HMD (Hospital Municipal de Diadema). Já as Prefeituras de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, em contrapartida, informaram que os municípios não contam com hemocentro.

PARA AJUDAR

Para doar sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos, ter dormido ao menos seis horas, ter no mínimo 50 quilos, estar bem alimentado, hidratado e não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anterior à doação. No momento da coleta, será medida a pressão arterial e feito testes laboratoriais, como tipagem sanguínea, HIV, hepatite B e C, Doença de Chagas e Sífilis. Menores de 18 precisam apresentar formulário de autorização.

Em São Bernardo, a doação pode ser feita na Rua Pedro Jacobucci, 440, Jardim das Américas. Em São Caetano, quem quiser doar pode se dirigir à Rua Peri, 361, Oswaldo Cruz, enquanto em Mauá, o posto de coleta fica na Rua Luiz Lacava, 229, Vila Bocaina. A Colsan também atua em Santo André, no Hospital Estadual Mário Covas (Rua Dr. Henrique Calderazzo, 321, Paraíso). Todas as unidades funcionam e segunda a sábado, das às 8h e 12h.




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