ouça este conteúdo
|
readme
|
Em São Caetano, o atendimento havia sido interrompido nesta sexta-feira, e em Ribeirão Pires, na quinta-feira, por conta da mobilização. Nesses locais, de acordo com o INSS, há apenas atendimento a perícias médicas já marcadas, e em Ribeirão há também o desbloqueio de pagamentos de benefícios.
Os empregados do posto de Diadema terão assembléia na segunda, às 13h30, e também podem se unir à greve. As agências de Santo André e Mauá mantinham funcionamento normal nesta sexta-feira. Em Santo André, parte dos funcionários já decidiu que vai parar na segunda-feira, segundo o sindicato, e haverá assembléia na quarta-feira, às 13h30, e em Mauá ainda não há data marcada.
O movimento grevista já contabiliza no interior do Estado de São Paulo 40 cidades com atendimento interrompido e 18,18% das agências paradas. Na capital paulista esse porcentual de paralisação, segundo o INSS, chega a 59,25%, ou seja, 15 postos do total de 27 existentes. No Estado, a categoria reúne 7,9 mil servidores na ativa e 6 mil inativos e, em todo o país, são cerca de 45 mil empregados e 35 mil aposentados. Na terça-feira, às 10h, haverá assembléia estadual, em frente da Câmara Municipal de São Paulo.
Os servidores pedem o reajuste salarial emergencial de 50,19%, o cumprimento, pelo governo, de um plano de carreira proposto por eles e a criação de um piso salarial. O governo, por seu lado, só admite rever alguns pontos relativos ao plano de carreira: reabrir o prazo de adesão à nova carreira previdenciária (que se esgotou em 12 de abril) e o fim da obrigatoriedade, por parte dos servidores, de renunciar aos pleitos judiciais para que possam assinar o termo de adesão.
Representantes dos funcionários do INSS se reuniram com o ministro da Previdência Social, Amir Lando, na última quinta-feira, e reforçaram sua posição: querem uma negociação completa. Exigem ainda que todos os pontos acertados com o governo sejam definidos em um documento que deverá ser enviado ao Congresso como projeto de lei.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.