Valor do metro quadrado subiu de R$ 5.891 em agosto para R$ 6.023 no mês seguinte; São Caetano cresceu 1,3%
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Os valores médios do metro quadrado subiram em Santo André (2,2%) e São Caetano (1,3%) entre agosto e setembro. O número geral dos bairros andreenses indicaram que o preço médio foi de R$ 5.891 para R$ 6.023 na comparação mensal, enquanto os locais sul-caetanenses aumentaram de R$ 7.197 para R$ 7.289. Já São Bernardo teve retração de 0,2%, com leve queda de R$ 5.961 para R$ 5.950 no mês segunte.
As informações são do Loft Dados, núcleo de análises da startup Loft, que atua no mercado imobiliário.
O levantamento considerou bairros que tinham ao menos 100 imóveis anunciados na plataforma nos últimos três meses. Foram analisados mais de 221 mil imóveis à venda em diferentes localidades.
Fábio Takahashi, gerente de dados e conteúdo da Loft, explica que características locais têm peso importante na formação do preço, como infraestrutura e serviços ofertados pelo bairro. "Itens como metragem ou comodidade, como churrasqueira e salão de festas, por exemplo, também influenciam na valorização dos imóveis."
De acordo com Takahashi, condições macroeconômicas são essenciais para justificar a valorização dos imóveis. Ele destaca itens como taxa de juros e custo de financiamento, que são consideradas para estipular os valores finais.
Em Santo André, o metro quadrado no Jardim Do Estádio subiu 9,9%, indo de R$ 4.900 para R$ 5.400. Na Vila América e Jardim Irene, os preços foram de R$ 5.500 em agosto para R$ 6.000 em setembro (8,1%).
Em São Caetano, o bairro Cerâmica subiu 5%, já que o metro quadrado aumentou de R$ 8.100 para R$ 8.500 entre agosto e setembro. No Centro foi de 4,8%, aumentando de R$ 7.400 para R$ 7.700, enquanto o Oswaldo Cruz foi de R$ 7.000 para R$ 7,300 (4,3%).
Os lugares mais valorizados em São Bernardo foram Alvarenga, onde o valor médio do metro quadrado saltou 8,8% (R$ 5.700 para R$ 6.200), Demarchi aumentou 3,5% (R$ 5.554 para R$ 5.746) e Anchieta, que foi de R$6.350 para R$6.552, apresentando alta de 3,2%,
DESVALORIZAÇÕES
Ao todo, 27 bairros registraram quedas nas três cidades. Desse número,14 foram em Santo André. O destaque foi para a Vila Lucinda. Em agosto, uma família precisava desembolsar, em média, R$ 5.800 pelo metro quadrado no bairro. No mês seguinte, a média reduziu para R$ 5.300. Essa foi a maior variação registrada no Grande ABC, com retração de 9% na comparação mensal. Além dele, locais como Jardim Itapoan (-5%), Jardim Cristiane (-3,4%), Jardim João Ramalho (-3,1%) e Tamanduateí 7 (-2,9%) também tiveram recuo nos valores.
Em São Bernardo, 11 bairros diminuíram os preços, como Dos Casa (-4,4%), Alves Dias (-3,3%), Planalto (-2,3%), Santa Terezinha (-1,4%) e Rudge Ramos (-1,3%). Já em São Caetano o Barcelona diminuiu 3,3%, enquanto o bairro São José caiu 2,2%.
Para escolher o imóvel ideal, Takahashi indica que o comprador faça uma lista de prioridades. "Localização e característica da residência (tamanho, idade, estrutura de lazer) são dois dos principais fatores que mais impactam no preço. Então, é preciso colocar na balança, o que é indispensável, e o que é possível conviver sem, até que se chegue a um valor condizente com o que o comprador possui", ressalta.
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