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A informação foi dada pelo relator da CPI, deputado Paulo Ramos, que quer mais esclarecimentos sobre o caso Coca-Cola, que teve multas perdoadas. A decisão foi tomada após o depoimento de Alfredo de Souza Plácido, presidente da Junta de Revisão Fiscal da Secretaria estadual de Fazenda no Governo Benedita.
A CPI já ouviu nesta terça-feira o depoimento do fiscal de rendas Raul Tardin, um dos atuantes no caso Light. Em 1999, a empresa denunciou tentativa de extorsão ao Governo. Logo no começo da sessão, Tardin disse que o fiscal Carlos Eduardo Ramos, acusado de fazer depósitos ilegais em um banco suíço, era seu chefe e que não tinha relação pessoal com ele. Chorando, o fiscal afirmou ainda que as multas emitidas por ele contra a Light foram julgadas corretas pelos órgãos de fiscalização.
A Comissão vai pedir que Tardin seja reconvocado para assistir à fita de vídeo na qual aparece ao lado de Rômulo Gonçalves e diretores da Light. Na gravação, eles conversam sobre a fiscalização na empresa. O fiscal Rômulo Gonçalves e Carlos Eduardo Gomes também serão reconvocados.
Na segunda-feira depuseram o secretário de Fazenda do Rio de Janeiro e subsecretário do governo de Anthony Garotinho (PSB), Mário Tinoco, e a ex-subsecretária geral de Fazenda do governo Benedita da Silva (PT), Therezinha de Jesus Freitas.
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