Casa fecha acordo com MABG após 17 dias sem terceirizada para executar serviço nos prédios
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Dezessete dias depois de chegar ao fim o contrato com a Guima Conseco Construção, Serviço e Comércio Ltda, responsável pela limpeza na Câmara de São Bernardo, o presidente da casa, Estevão Camolesi (PSDB), homologou novo contrato para a próxima terceirizada. Na edição da semana passada do Diário Oficial, o tucano publicou que a MABG Prestadora de Serviços Eireli irá executar o trabalho.
O valor do contrato é de R$ 887,3 mil, por um período de 12 meses. Conforme a Lei de Licitações 8.666/93), pode ser prorrogado por até cinco anos. Ainda de acordo com o contrato, a MABG terá de executar serviço de “limpeza, conservação, desinfecção, desinsetização e desratização das dependências do Palácio João Ramalho e Edifício Anexo, incluindo áreas externas (pátios, estacionamentos e arruamento), áreas verdes (coleta de detritos e capinagem), vidros (faces interna e externa), limpeza de fachada e limpeza de caixa d’água, com fornecimento de mão de obra especializada, fornecimento de materiais de consumo, utensílios e máquinas”.
A MABG Prestadora de Serviços é de propriedade de Marcos Augusto Batista Gonçalves e fica localizada no bairro Alvarenga, em São Bernardo. Tem capital social de R$ 200 mil e foi constituída em 2016, segundo dados da Junta Comercial. A empresa vai cobrar 46% a menos do que a Guima Seco – o último aditamento anual da antiga empresa foi fechado em R$ 1,66 milhão.
Na semana passada, o Diário mostrou que o vínculo com a Guima havia chegado ao fim no dia 29 de setembro sem que o processo de contratação da nova empresa tivesse sido concluído. A concorrência havia sido instalada no dia 10 de setembro, já com Camolesi como presidente, porém, o pregão presencial ainda tinha etapas a percorrer quando a Guima deixou de executar os serviços.
Servidores reclamaram da falta de conservação do Legislativo, que conta com dois prédios (o Palácio João Ramalho e o Edifício Anexo) que abriga gabinetes dos 28 vereadores, a estrutura administrativa da casa, auditórios e o plenário. Inicialmente a direção da Câmara pediu auxílio à Prefeitura. Depois, chegou a um acordo informal para que funcionários da Guima limpassem minimamente o espaço. Nos gabinetes dos vereadores houve rodízio para a conservação.
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