ouça este conteúdo
|
readme
|
Originariamente, os Scud eram de fabricação soviética, mas em 1992 os "relatórios ocidentais" indicaram, segundo a revista especializada britânica Jane's Intelligence Review, que vários países "haviam conseguido desenvolver seus próprios sistemas de fabricação de Scud". Entre as nações, a revista citava Egito, Iraque e Coréia do Norte.
O Scud B, o mais conhecido entre todos os tipos de Scud, é um projétil de fabricação soviética cuja tecnologia remonta ao final da década de 50. O Scud-B, de 6.370 quilos, 11,25 metros de comprimento e 85 cm de diâmetro, utiliza um combustível líquido e tem um alcance máximo de 280 quilôemtros por hora.
O projétil pode transportar uma carga máxima de 880 quilos e tem uma "margem de erro provável" de quase 400 metros. Pode ser lançado de uma base fixa ou de uma rampa móvel de lançamento. Além disso, pode ser dotado de cabeças convencionais, químicas ou nucleares.
O Iraque lançou mísseis deste tipo contra Israel e a Arábia Saudita durante a guerra do Golfo de 1991. A Coréia do Norte desenvolveu vários tipos de mísseis derivados do Scud original.
De acordo com os serviços sul-coreanos de informação, a Coréia do Norte é capaz de fabricar por mês até 12 mísseis Scud C, a versão mais moderna do Scud (de maior alcance e equipado com uma carga menor). O país já importou centenas de mísseis para o Oriente Médio e a África, algo que proporciona rendimentos consideráveis.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.