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O escrevente foi encaminhado nesta quarta-feira para o presídio Ponto Zero, no centro da cidade. Segundo a Corregedoria do Departamento de Trânsito (Detran) há outros nove casos de policiais envolvidos com carros roubados ou com placas clonadas. Há dezoito anos na polícia, Batista trabalhava há pelo menos um ano como escrevente na 16ª Delegacia Policial (Barra da Tijuca), segundo o delegado titular, Napoleao Salgado.
Batista foi detido em flagrante na loja do Sendas na Estrada do Cafundá, no Largo do Tanque. A caixa do supermercado desconfiou do cartao apresentado por ele e chamou os seguranças. O 18º Batalhao da Polícia Militar (Jacarepaguá) foi acionado e constatou que o carro estacionado pelo escrevente no local - uma picape Blazer de placa LAA-0897 - fora roubado na Barra da Tijuca no dia 29 de dezembro de 1999.
Na última sexta-feira, um policial identificado apenas como Robson foi detido na Zona Sul quando comprava cem caixas de cerveja em lata com um cartao clonado. Autuado com quatro outros homens por formaçao de quadrilha, ele é suspeito de aplicar o mesmo golpe em vários supermercados da cidade. A polícia nao revelou a identidade dos presos.
Sindicância - O Detran informou que cinco policiais militares, três civis e um patrulheiro da Polícia Rodoviária Federal sao suspeitos de clonar placas. Um sargento da Aeronáutica também está sendo acusado de adulterar a placa de seu carro. A Corregedoria de Polícia abriu sindicância para apurar o caso de Nunes, que, na última segunda-feira, foi flagrado com um Gol vermelho, cuja placa havia sido adulterada de LAJ-6037 para LAU-6037.
Nunes teria modificado também a placa de um Audi, que nao está registrado no Detran. O detetive deve responder a inquérito policial por crime de adulteraçao de placa (previsto pelo Código Penal). Caso seja condenado, ele pode ficar detido por um período de três a seis anos. Desde que foi criado, há sete meses, o Setor de Clonagem do Detran já abriu 523 processos.
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