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Corinthians massacra o Santos e Marcelinho vence Rincón
Alec Duarte
Da Redaçao
19/03/2000 | 22:12
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Rincón e Marcelinho Carioca protagonizaram um duelo especial no clássico deste domingo à tarde entre Corinthians e Santos, no Morumbi. E quem levou a melhor foi o corintiano, autor de dois gols na fácil vitória de 5 a 1, que manteve a equipe na liderança absoluta de sua chave no Campeonato Paulista, com três vitórias em igual número de partidas.

Os dois atletas se estranharam durante boa parte do jogo e, depois, trocaram acusaçoes, deixando claro que um dos motivos que levaram o colombiano a sair do Corinthians foi o péssimo relacionamento com Marcelinho.

"Ele fez hoje (domingo) o que sabe fazer: é muito fingido, eu detesto isso", afirmou Rincón, que ameaçou agredir o adversário após fazer uma dura falta ainda no primeiro tempo. "Ele está de cabeça quente por causa da goleada, mas os cartoes amarelos que o time dele recebeu mostram que nao houve fingimento", devolveu o corintiano. O Santos foi punido com cinco cartoes.

O clima negativo para Rincón, como era de se esperar, começou antes da partida, quando um torcedor conseguiu furar o bloqueio policial e entrou em campo para atirar um saco de moedas - além de reproduçoes de cédulas de US$ 1 com o rosto do jogador - no centro do campo.

O protesto serviu apenas para dar trabalho a três funcionários da Federaçao Paulista de Futebol, que ficaram recolhendo papéis e moedas no centro do campo. De costas, Rincón nem ligou. "Já estou meio crescidinho para me incomodar com torcedores", disse.

Quando a bola rolou, o antagonismo entre ele e Marcelinho Carioca ficou evidente. Dois empurroes nos primeiros minutos mostraram que ninguém estava disposto a aliviar. A torcida, empolgada com o duelo, cansou-se de gritar "mercenário", acuando o colombiano toda vez que ele pegava na bola. Quando a goleada estava consumada, gritos de "Edu" (substituto de Rincón no Corinthians) e "Rincón, o Corinthians nao precisa de você", tomaram conta do Morumbi.

Conjunto - Para o técnico Oswaldo de Oliveira, a explicaçao para a goleada de ontem é simples. "Foi a vitória de uma equipe formada e entrosada contra outra que está se reformulando agora", avaliou ele, que deu um longo abraço em Rincón, nos vestiários, depois da partida.

Empolgado, Edílson - que abriu o caminho da vitória - também falou sobre os benefícios do entrosamento, mas foi ainda mais além. "Usamos nosso ponto mais forte, que é o conjunto, para mostrar que será muito difícil alguém vencer o Corinthians neste Campeonato Paulista. Quem quiser vai ter de jogar muito", disse, com um largo sorriso no rosto.




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