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Thurlow descreve pela primeira vez os capítulos mais íntimos da vida privada de Dalí, a partir do testemunho do pintor e bailarino colombiano Carlos Lozano, que conheceu o pintor em Paris, em 1969, e foi amigo dele até a morte.
Segundo Lozano, que morreu em 2000 depois de fazer a revisão do original em inglês, "Dalí era totalmente homossexual, e sempre ocultou isso. Ele viveu durante toda sua vida uma espécie de tormento que o levou a pensar além da conta no sexo", explicou o autor do livro, baseado em centenas de horas de conversas entre Thurlow e Lozano.
Em seus relatos, Lozano revive as festas oferecidas por Dalí, o "luxo desenfrenado" em que se desenvolvia e sua capacidade de "converter tudo em ouro".
"O que Dalí mais gostava de fazer era observar o ato sexual praticado por um casal jovem que chegou à sua casa de Portlligat, na Espanha e se excitava ainda mais se os dois amantes não se conheciam anteriormente", afirma Thurlow.
O "tormento" de Dalí por sua "oculta homossexualidade" se reflete em sua vida e em sua obra "impregnadas de sexo".
"Ao não praticar sexo, Dalí converteu-se em um voyeur (pessoa que se excita vendo o ato sexual) e, nesse círculo, Gala, sua mulher, tinha o papel da mãe porque Dalí queria uma mãe".
"Paralelo a isso, buscaram rapazes jovens, de 20 anos; ele por seu desejo homossexual, e ela por sua voracidade ninfomaníaca", acrescentou o autor.
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