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Lenda mongol inspira 'O Estado do Cao'
Do Diário do Grande ABC
21/06/2000 | 16:32
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A sinopse de "O Estado do Cao" denuncia o caráter peculiar do filme dirigido pelo belga Peter Brosens e o mongol Dorjkhandyn Turmunkh: cachorro morto se recusa a reencarnar como homem. Para chegar a essa produçao desconcertante - metade ficçao, metade documentário -, a dupla se inspirou em lenda da Mongólia que propoe uma poética meditaçao sobre a existência.

A açao se desenrola em Ulan Bator a partir da morte de Baasar, um vira-lata atingido por caçador profissional contratado pelo governo para abater os animais. A situaçao nao é fictícia, à medida que a matança é legal no país, onde cerca de 120 mil caes perambulam pelas ruas da capital.

Baseado na lenda mongol, em que todo cao volta como homem na próxima reencarnaçao, o filme retrata a angústia da existência (seja ela humana ou canina). Baasar sabe que deverá reencarnar como homem, mas se recusa a tomar a forma daquele ser que lhe tirou a vida.

Durante o processo em que a alma do cachorro vaga pelas ruas, lembrando os bons tempos como cao pastor e depois a dor de ter sido abandonado pelo dono, Baasar deixa transparecer que perdeu a confiança na humanidade. Mesmo assim, ele nao consegue resistir quando conhece a jovem grávida do bebê que ganhará a sua alma.




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