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O funcionário era contratado pela Camargo Correia, empresa prestadora de serviços da Usiminas. Ele foi levado para o Hospital Márcio Sintra de Ipatinga com vida, mas nao resistiu aos ferimentos. Três outros funcionários ficaram em estado de choque e um quarto teve ferimentos leves, de acordo com Ronnel Soua, gerante-geral da Usiminas. Ele descartou qualquer possibilidade de sabotagem, em funçao da visita presidencial. Ele atribuiu o acidente a uma "fatalidade" e informou que a Polícia Civil está realizando perícia para descobrir as causas da explosao.
No fim desta tarde, a Usiminas divulgou nota oficial sobre a morte do funcionário. Segundo a nota, o empregado foi atingido pelo rompimento de uma tubulaçao a gás e faleceu antes de chegar ao hospital. A nota informa também que a empresa está fazendo um levantamento para saber as reais causas do acidente e que o reparo da tubulaçao poderia ser feito em questao de horas. O alto forno nº 3 estava em reparo desde o último 14 de junho e voltaria à operaçao esta semana.
Cerca de 150 manifestantes da CUT, do MST, de sindicatos e filiados aos partidos de oposiçao se concentraram na frente de um dos portoes da Usiminas. Fernando Henrique chegou à empresa de helicóptero para evitar o protesto. Os manifestantes soltaram 100 baloes de gás, aproximadamente, contendo as frases "Fora FHC", "Fora FMI".
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