A juíza substituta da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, Ilda Eloísa Corrêa, condenou Marcelo Moacir Borelli a 172 anos de prisão pelo crime de tortura contra uma criança de 3 anos de idade. Borelli está preso na Polícia Federal, em Brasília, onde responde a outros crimes. No dia 26 de junho, a Justiça Federal em Curitiba já o condenara a cinco anos e meio de reclusão por contrabando de armas. O processo contra Borelli foi aberto depois de ele ter sido preso em um caminhão que trazia várias armas do Paraguai para Curitiba. Ao realizarem uma busca em sua casa, nas proximidades do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, foi encontrada uma fita de vídeo, com imagens de tortura contra uma criança, filha de uma ex-companheira de Borelli, que o havia traído.

O advogado de Borelli, Júlio Militão, disse que irá pedir a nulidade do processo no Tribunal de Justiça. Ele argumenta que a fita, principal prova, foi conseguida de forma ilegal. A Polícia Federal teria invadido a residência de Borelli, sem mandado de busca e apreensão.