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Por conta disso, a rua, importante via de acesso do bairro e áreas próximas para outros municípios, já concentra os mais diversos tipos de comércios, de padarias, autopeças, loja de fotos, aviculturas e peixarias, entre outros. Ao mesmo tempo, lojas instaladas há mais tempo buscam se adequar ao aumento da concorrência, modernizando equipamentos e alterando o mix de produtos.
Um dos que chegou recentemente ao bairro foi Robson Rito, proprietário da Pao do Marquês. Instalado há apenas um ano e meio, o comerciante veio de Mauá, onde fechou o estabelecimento que possuía no município, para se transferir para o local. "O prédio é nosso. E o bairro nao tinha nenhuma padaria, por isso resolvemos montar uma para suprir essa carência."
Além dos paes, baguetes recheadas e lanches, a padaria tem produçao de pizzas, em uma área com paredes envidraçadas, para que o cliente possa ver o preparo. Segundo Rito, há uma boa aceitaçao e ele aposta no crescimento das vendas, embora se queixe de deficiências na segurança e pouca iluminaçao da rua. Já tem planos de produzir esfihas nos fins de semana.
Outra que está há pouco tempo é a comerciante Palmira Pedro Copolla, que montou há três anos a Zelar Móveis. Ela tinha um bazar em Sao Bernardo, mas pagava aluguel, e como possuía o terreno no Parque Capuava, resolveu investir, montando a loja de mobiliário. "E nao tinha loja de móveis por aqui."
Inicialmente, Palmira comercializava móveis para dormitórios, salas e cozinhas, mas percebeu que em suas instalaçoes - de apenas de 90 m² - ela se daria melhor se focasse em camas e colchoes. Segundo a comerciante, os itens têm boa saída e permitem dispor variedade de tipos e marcas em um espaço pequeno. E há poucos dias acertou com uma financeira para que seus clientes possam comprar a prazo. Com isso, espera que as vendas decolem.
O comerciante Silvio Del Comune, instalou há quatro anos sua Avicultura e Depósito de Material de Construçao Pérola. Morador das proximidades, ele, depois de perder o emprego em uma indústria, resolveu se estabelecer no comércio. "Com a minha idade (44 anos), fica difícil arrumar emprego", disse. Mas ressaltou que já tinha experiência no ramo, em parceria com o irmao. Uma das receitas para se sobressair, segundo ele, é a diversidade: tem desde raçoes, aquários, peixes, aves, a material elétrico e hidráulica. "Assim eu vendo pouco, mas nao deixo de vender."
A rua Evangelista de Souza também possui comércios tradicionais, como a Foto Capuava, que está há 35 anos no local, passando de geraçao para geraçao, segundo o lojista José Vicente de Oliveira Neto. Ele afirmou que a saída de muitas indústrias e o alto desemprego na regiao reduziram o faturamento. "Antes havia mais admissoes, e muito mais gente vinha aqui para tirar as fotos 3 x 4 exigidas pelas empresas."
Mas os clientes cativos no bairro e serviços como filmagens de casamentos e aniversários dao a ele mais tranqüilidade. "E no início do ano, faremos uma reforma. Vamos ampliar, colocando também DVDs e aparelhos eletrônicos para vender. Temos de fazer isso, afinal, queremos nos manter no mercado."
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