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A medida segue tendência mundial para minimizar a exposição de seres humanos ao mercúrio, já que a utilização dos produtos em demasia poderia causar problemas à saúde, como danos no sistema nervoso e rins. A Anvisa, porém, ainda não tem a lista de remédios que poderão substituir os 49 medicamentos proibidos pelo Ministério da Saúde. A Eli Lilly, produtora de mertiolate, afirmou que irá modificar a formulação do medicamento, substituindo o Tiomersal (que leva mercúrio) pelo Cloreto de Benzalcônio. Com isso, o produto poderá voltar a ser comercializado.
Em São Bernardo, a farmácia Estação, no Centro, já não está mais vendendo os anti-sépticos mercurocromo e mertiolate, além de soluções nasais e oftalmológicas e remédios de uso ginecológico que contenham mercúrio. “O efeito do mertiolate é o mesmo que o da água e sabão. Mas as pessoas têm o costume de comprá-lo, pois acreditam que ajuda na cicatrização de um machucado”, disse o responsável pela parte de compras da farmácia, Norberto Kimura, 38 anos. Segundo ele, outros anti-sépticos, como povidine, líquido Dakin e solução de iodo têm o mesmo efeito e ainda são bactericidas. “A procura por mertiolate é espontânea. Por causa da notificação da Anvisa, resolvemos recolher os 115 remédios que estavam à venda antes do prazo. As outras opções para uso são, inclusive, mais baratas”.
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