Na infância, a pele é elástica. Quando damos risada ou fazemos careta, ela tem a capacidade de esticar e voltar ao lugar sem deixar nenhuma marquinha. Com o passar dos anos, torna-se enrugada, flácida e sem brilho. A amassadinha custa a sair.

Tudo isso faz parte do processo de envelhecimento, em que se perde a elasticidade da pele porque vai diminuindo a quantidade de colágeno (substância que mantém a elasticidade). Essa fase começa aos 25 anos e se intensifica aos 40. Isso é natural e atinge todo mundo.

Alguns fatores aceleram esse processo, como o sol, principal causador de rugas. Basta reparar como a pele do rosto é diferente das demais, como a do bumbum, por exemplo, que é mais lisinha e não está exposta diariamente aos raios solares.

Também fica mais enrugada a pele de quem mora em regiões muito ensolaradas e tem pele clara porque é menor a concentração de melanina (substância que protege contra a radiação solar). Os negros ficam com a pele lisinha por mais tempo porque têm mais melanina. Poluição, estresse, alimentação inadequada com consumo de produtos industrializados, entre outros, aceleram o surgimento de rugas.

Para adiar, não basta usar cremes ou fazer tratamentos estéticos. É preciso começar a se proteger do sol desde cedo usando filtro solar, óculos, além de ter alimentação saudável e dormir bem.

O ESTRANHO MATÁ-MATÁ É O MAIS VELHO DO ZOO CARIOCA

O bicho mais velho do Zoo do Rio de Janeiro é o matá-matá, 55 anos, que chegou lá com 5 anos, vindo do Pará. É uma espécie bem diferente de tartaruga, que vive no Centro-Oeste e Norte do Brasil. É um dos animais mais excêntricos da fauna brasileira: seu pescoço é maior do que a coluna vertebral e o casco é mais largo do que comprido, medindo 45 cm de largura e 39 cm de comprimento. Tem ainda 35 cm de pescoço e 10 cm de focinho. Adora ficar em rio raso de água escura e barrenta para caçar (permanece até 40 minutos debaixo d'água).

(Supervisão Teresa Monteiro)

Consultoria das dermatologistas Ligia Kogos, Adriana Ribeiro e Luciane Miot