ouça este conteúdo
|
readme
|
Segundo Jalkh, Costa era dono de um laboratório farmacêutico e estava falido. Ele teria forjado o seqüestro do filho para se recuperar financeiramente. "Ele sempre foi falido, vivia de aplicar golpes. A casa em Santa Teresa era muito humilde, as portas não fechavam, os vira-latas ficavam soltos num quintal sujo. Nenhum seqüestrador agiria ali", diz.
Quando passou a investigar o caso, contratado pelo jornal O Globo, Jalkh enviou o bilhete com o pedido de resgate para exames grafotécnicos, que comprovaram ser a letra de Sílvio Azevedo Pereira, funcionário de Costa. "A filha mais velha, Vera Lúcia, reconheceu Sílvio como o seqüestrador, mas o João advertiu a filha que se ela falasse sobre isso ele acabaria preso", conta o detetive.
Jalkh descobriu ainda que Carlinhos foi levado para Campos no carro do pai, um Fusca azul. Costa nega o seqüestro do filho.
A mãe de Carlinhos, Maria da Conceição Ramires da Costa, também acredita no envolvimento do ex-marido.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.