A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) anunciou neste domingo (23) a desclassificação de Lewis Hamilton e Charles Leclerc no Grande Prêmio da China de Fórmula 1. A decisão foi tomada após inspeções técnicas detectarem irregularidades nos carros dos pilotos, comprometendo o resultado final da corrida. Pierre Gasly, da Alpine, também foi punido pelo mesmo motivo. 

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De acordo com o relatório técnico assinado por Joe Bauer, delegado da FIA, o carro de Leclerc não atendeu ao peso mínimo regulamentar após a retirada do combustível, ficando abaixo dos 800 quilos exigidos. Já o Mercedes de Hamilton teve problemas no assoalho, que estava desgastado além do permitido, ficando abaixo da espessura mínima de 9 mm estabelecida pelo regulamento.  

Sem contestação por parte das equipes, a FIA oficializou a desclassificação, o que alterou a classificação final da prova. O resultado beneficia pilotos como Lance Stroll, da Aston Martin, e Carlos Sainz, da Williams, que herdaram posições na zona de pontuação.  

Com a punição, a McLaren consolidou uma dobradinha na corrida, com Oscar Piastri vencendo e Lando Norris terminando em segundo. George Russell, da Mercedes, completou o pódio.

Pronunciamento da Ferrari

"Após a vistoria pós-corrida da FIA, ambos os nossos carros foram considerados não conformes aos regulamentos por razões diferentes. O carro 16 foi encontrado abaixo do peso em 1 kg, e o desgaste do skid traseiro do carro 44 foi constatado 0,5 mm abaixo do limite. Charles seguiu uma estratégia de apenas uma parada hoje, o que resultou em um desgaste muito alto dos pneus, fazendo com que o carro ficasse abaixo do peso. Em relação ao desgaste do skid de Lewis, calculamos erroneamente o consumo por uma pequena margem. Não houve intenção de obter qualquer vantagem. Aprenderemos com o que aconteceu hoje e garantiremos que não cometeremos os mesmos erros novamente. Claramente, não era assim que queríamos encerrar nosso fim de semana no GP da China, nem para nós, nem para nossos fãs, cujo apoio a nós é inabalável."