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O Ano Novo, que já bate à porta, é um prenúncio de boas notícias em favor do Grande ABC, principalmente no quesito regionalidade, uma das bandeiras empunhadas com mais vigor por este Diário. E isso parte da possibilidade cada vez maior da reintegração dos sete municípios em torno do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC.
A entidade, que atualmente conta com cinco cidades, precisa voltar a ter o protagonismo de outrora, principalmente na função de pleitear atenção dos governos federal e estadual para uma das regiões mais desenvolvidas do País.
O reagrupamento do colegiado, contando com todos os municípios, começou a ganhar força a partir da eleição municipal de outubro, quando o assunto entrou na pauta logo após a totalização dos votos e foi seriamente debatido a partir de almoço que reuniu os prefeitos eleitos.
Um dos maiores entusiastas é Marcelo Lima (Podemos), que promete enviar um projeto à Câmara para que o Legislativo formalize e autorize o retorno do município. Ele, inclusive, já se antecipou e negociou de maneira informal com a entidade regional a dívida de R$ 19 milhões que São Bernardo tem com o Consórcio, realizando o pagamento em até 240 parcelas. O prefeito diplomado, inclusive, diz que o Consórcio não pode ser considerado um gasto, mas sim um investimento.
Tite Campanella, que assumirá a Prefeitura de São Caetano, cidade que também está fora da entidade, jamais descartou o retorno. Entretanto, defende mudanças no modelo de funcionamento do Consórcio. Em entrevista a este Diário, na véspera de Natal, afirmou que deseja estar filiado a um Consórcio que seja eficiente.
Esse, certamente, é o desejo de toda a população do Grande ABC. É preciso que o Consórcio seja eficiente, dinâmico, prático, moderno, sem amarras e, principalmente, que vista a camisa do Grande ABC e atue de forma cada vez mais decisiva em benefício dos quase 3 milhões de moradores dessa região.
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