Política Titulo Frota
Câmara de Santo André passa a alugar veículos oficiais

Vereadores começaram a relatar problemas com automóveis próprios usados atualmente

Artur Rodrigues
16/10/2023 | 08:53
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Carros usados hoje são alvos de reclamação dos vereadores (FOTO: Claudinei Plaza/DGABC)

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A Câmara de Santo André, presidida por Carlos Ferreira (Republicanos), decidiu renovar a frota de veículos da Casa e fechou a contratação para alugar 21 novos carros, todos zero-quilômetros. A iniciativa ocorre em meio à reclamações de boa parte dos vereadores com a frota de veículos atual. 

“Esses carros atuais são uma despesa desnecessária para o Legislativo. Esse problema já foi resolvido, a contratação já foi feita e estamos apenas aguardando a chegada dos novos veículos para uso dos vereadores. Acredito que em torno de 30 dias todos os parlamentares desta Casa já tenham a nova frota à disposição”, disse Carlos Ferreira. 

O contrato foi assinado em 21 de setembro junto a Primeira Novação Locadora e Transportes tem vigência até março de 2026. O valor total da contratação é de R$ 3,97 milhões, sendo R$ 441,9 mil pagos ainda neste ano e os outros R$ 3.5 milhões pagos a partir de janeiro. 

Os problemas envolvendo a frota atual têm sido motivo de debate nas sessões. Vereadores cobraram celeridade da mesa diretora na contratação e contaram sobre as complicações enfrentadas com os carros utilizados hoje. 

“A Câmara é muito rica e precisa garantir a estrutura, que não é só para nós vereadores, mas sim para toda a população. Já devolvi meu carro oficial, de tanto que ele quebrou. Detalhe que eu não uso carro oficial, eu uso o meu próprio veículo. O carro oficial está aqui disponível para atendermos a população, mas não podemos contar com ele”, disse Rodolfo Donetti (Cidadania). 

Carlos Ferreira apontou a falta de celeridade como um dos principais problemas da Câmara. Como presidente, ele afirma que está tentando acelerar os processos, que muitas vezes, segundo ele, levam muito tempo para serem analisados pelos setores jurídicos e contábeis da Casa. 

“Os processos aqui são muito morosos. Qualquer coisa que tenha na Câmara tem que passar por quase todos os departamentos, isso demanda tempo. Precisa de apreciação jurídica, de contas, de viabilidade financeira. Às vezes, esses departamentos nos apontam problemas e temos que reestruturar o processo. Mas precisamos de mais agilidade, essa morosidade é prejudicial ao Legislativo”, disse. 




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