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Gibson pretende trazer à contemporaneidade os momentos finais da mais conhecida narração do Ocidente, as 12 horas finais de Jesus Cristo (Jim Caviezel) sobre a Terra, desde a Sua captura nos campos de Getsêmani até Sua crucificação, passando pelo julgamento comandado por Pôncio Pilatos (Hristo Naumov Shopov) e Caifás (Mattia Sbragia) e pela flagelação a Ele infligida por soldados romanos.
Dois são os aspectos principais que causaram polêmicas ao redor do mundo. O primeiro é a suspeita de anti-semitismo por parte do roteiro de A Paixão de Cristo, ao ilustrar constantemente uma multidão judaica, sempre incentivada por sumos-sacerdotes, a pedir pena de morte para Cristo.
Facilitaram tais acusações o fato de Gibson ter ignorado os contextos políticos da época e de uma terra governada por romanos que entre a população tinham afetos e desafetos.
O segundo diz respeito à brutalidade empregada pelo diretor para exibir o sofrimento de Cristo no Calvário, nos momentos de penitência diante das acusações de blasfêmia e de falsa-identidade, pois Ele não seria o Messias que afirmava ser. O limite da repugnância é ultrapassado sem cerimônias, em uma série de açoites, socos e pontapés. Por mais fervoroso que seja o cristão, um ou outro poderá não suportar o martírio até o último fotograma.
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