Algumas raças contam com maior agilidade para a ação, com outras apresentando dificuldade
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Teoricamente, todo cão ‘sabe’ nadar de maneira natural. Por causa de seu instinto, caso os cachorros caiam na água ou se joguem nessas áreas por alguma razão, eles, automaticamente, deixam o focinho para fora e começam a mexer as patas para não afundar. É prática comum a todas as raças, com exceção às chamadas braquicefálicas (cujo focinho é achatado), a exemplos de pug, bulldog francês, boston terrier e pequinês. Para esses citados, há dificuldade para manter a respiração, além de possuírem maior densidade muscular (peso maior), o que facilita afundarem. Em certas raças, como golden retriever e labrador, o exercício aquático lhes é favorável, já que possuem tórax grande e focinhos alongados. Para os que têm aptidão para a ação, ela pode ser feita desde que são filhotes.
As únicas contraindicações para que os cachorros nadem, se assim gostarem, ocorrem quando possuem doenças ou infecção respiratória ou algo preexistente, como a cardiopatia, ou seja, em pets com problemas no coração. Condições adversas são capazes de levar os bichos a desmaiarem caso não sejam monitorados.
PRECAUÇÕES - Não é aconselhável que animais como cães e gatos se aventurem nadando em mares e rios, já que podem se afogar por causa da correnteza (força das águas) e pelo desgaste físico. O ideal é que façam a atividade aquática em uma piscina, preferencialmente tratada com ozônio, elemento que não agride a pele. No caso de ser feito uso de cloro, o animal precisa tomar banho e ser seco o quanto antes depois de sair. O cuidado com os ouvidos também é essencial para que não tenham inflamação conhecida como otite. Colocar algodão na região para proteger é uma dica útil durante a brincadeira.
O uso de colete apropriado ou peitoral (espécie de coleira) sempre que os pets estão na água é forma de prevenir acidentes, uma vez que os itens ajudam a retirá-los da água. Outro alerta é quanto ao tempo que permanecem na piscina. Assim como crianças, podem engolir líquido, o que pode ocasionar depois vômitos.
Aqueles que desejam estimular a prática em seus animais não podem se esquecer de colocar rampa ou algo parecido que os auxiliar sair do local.
Quando a maioria dos cães vê outro pet ou alguma pessoa que julga estar se afogando, instintivamente se joga dentro d’água a fim de tentar ajudar, mesmo que a ação também a coloque em risco.
Consultoria de René Monteiro Passos, médico veterinário e diretor clínico dos hospitais Dr. Hato, com unidades em Santo André e São Bernardo.
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