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Junto com os fragmentos de ossos, foram recolhidos sangue e pele, o que significa que a pessoa foi morta recentemente. Tim Lopes teria sido morto no último dia 2. Projéteis de armas de fogo e pedaços de roupas também foram encontrados no local. O material foi enviado ao Instituto Médico Legal e passará por exames de DNA. O resultado pode demorar até um mês para ficar pronto.
Nesta terça, outras arcadas dentárias foram encontradas no mesmo cemitério clandestino, mas análises feitas com material dentário enviado pelo dentista do repórter detectaram a incompatibilidade entre as peças. Um outro crânio, perfurado com uma bala, encontrado nesta terça, também não seria de Lopes, mas de um homem mais jovem.
Junto com uma das arcadas dentárias e de uma ossada foram encontradas roupas, um relógio e um crucifixo que foram reconhecidos pela família como o de Lopes. Além disso, uma microcâmera com a inscrição da Rede Globo, localizada na mesma cova, foi comprovada pela empresa como a que o jornalista estaria usando no dia da reportagem.
Todos esses indícios levaram a polícia acreditar ter encontrado o corpo de Tim Lopes. Nesta terça-feira, o secretário de Segurança Pública do Rio, Roberto Aguiar, chegou a afirmou que o corpo tinha 99% de chance de ser do repórter.
Tim Lopes desapareceu no morro da Vila do Cruzeiro no último dia 2, após entrar na favela para realizar uma reportagem sobre um baile funk, onde haveria venda e consumo de droga, além de shows de sexo envolvendo adolescentes.
Segundo dois suspeitos presos no último domingo, o jornalista teria sido morto a golpes de uma espada ninja, sendo esquartejado e queimado em seguida. Os responsáveis pela morte seriam os traficantes Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, Renato Souza de Paula, o Ratinho – que também responde pelo nome de Anderson Martim de Carvalho -, André da Cruz Barbosa, o André Capeta, e Maurício de Lima Matias, o Boizinho.
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