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População reclama de reforma da UPA Santa Luzia
Victor Hugo Storti
especial para o Diário
11/10/2016 | 07:07
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A população de Ribeirão Pires está inconformada com o fechamento temporário, anunciado pela administração do prefeito Saulo Benevides (PMDB), da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Luzia para reforma durante 60 dias. Os serviços serão transferidos hoje para o Hospital e Maternidade São Lucas.

Na página da Prefeitura em uma rede social, são vários os comentários negativos a respeito da medida. Muitos lembram do alto valor dos impostos pagos no município e outros questionam se a obra realmente é necessária na unidade, já que foi inaugurada há apenas quatro anos. Conforme a Prefeitura, desde a inauguração do equipamento, em 2012, “o prédio vem sofrendo desgastes.”

Em visita à unidade na tarde de ontem, a equipe do Diário foi informada pelos funcionários da UPA que havia três médicos de plantão. A demanda de pacientes não era grande.

Já no Hospital São Lucas, onde funciona o pronto-socorro infantil, a reclamação foi sobre a demora no atendimento. A dona de casa Adriana da Silva, 40, que procurava ortopedista para o filho, foi informada que teria de ir justamente para a UPA Santa Luzia. “E se eu não estou de carro? Como iria levar o menino com o pé assim?”, lamentou.

Ainda de acordo com Adriana, o atendimento no Hospital São Lucas não é eficiente. “Na sexta-feira, cheguei às 16h com meu outro filho e só fui atendida às 20h. Demora porque não tem médico”, concluiu.

Em nota divulgada no sábado, a Prefeitura de Ribeirão Pires afirmou que o Hospital e Maternidade São Lucas “passou por grande reforma, que envolveu desde a estrutura do prédio até aquisição de novos equipamentos, estando completamente modernizado e pronto para atender a população”.

O comunicado também esclarece que “desde o agravamento da crise econômica nacional os repasses do governo federal, que garantiam o pleno funcionamento da unidade e de outros setores públicos, assim como a arrecadação do município minguaram, dificultando a manutenção de serviços essenciais.”

A nota também afirma que “o corte no número de comissionados, a redução do salário do prefeito, vice, secretários e assessores e a renegociação de diversos contratos públicos são algumas medidas de austeridade econômica aplicadas pelas Prefeitura”. 




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