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Segundo a polícia, o assassino, um homem alto, moreno, que usava bigode e rabo de cavalo e vestia uma camisa branca, chegou ao consultório por volta de 16h30 e disse à secretária de Rocco, Sheila Dutra da Costa, que precisava falar com urgência com o médico. Quando Sheila abriu a porta para falar com Rocco, o criminoso a empurrou, entrou na sala e disparou cerca de seis tiros que atingiram a cabeça e o peito do médico, fugindo em seguida.
Na hora em que foi assassinado, o médico atendia duas pacientes: duas versoes diferentes foram dadas para a fuga do assassino. De acordo com a Polícia Militar, o criminoso deixou o prédio descendo pelas escadas rolantes, subiu na garupa de uma moto e escapou. Um lojista que trabalha no mesmo andar do consultório médico, porém, disse que estava na porta de sua loja e garante nao ter visto ninguém descer pelas escadas. O lojista disse que ninguém no prédio se assustou com os tiros, pois pensavam tratar-se de uma pistola de ar comprimido para pôr gesso nas paredes.
O advogado e amigo de Rocco, Jamil Munis, disse que o médico era professor da Escola de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que nao exercia qualquer cargo público ou de entidades médicas. Segundo Munis, Rocco, que morava no Leblon, trabalhava no local há dois anos. Ele dividia o a sala do consultório com a esposa, a psiquiatra Maria Alice Rocco, que nao estava no trabalho na hora do crime.
Ainda segundo o advogado, a família de Rocco, dois filhos e três enteados, nao conseguem explicar quais seriam as razoes para o crime já que, segundo os familiares, o médico nao tinha inimizades e nem recebera ameaças. O caso foi registrado na 14a. DP (Leblon) e o delegado Alexandre Neto, encarregado do caso, ontem à noite mesmo ouviu a mulher de Rocco e a secretária do médico, que garantiu poder reconhecer o assassino e ajudar a polícia a fazer um retrato falado do criminoso.
Além da mulher, dois enteados de Rocco também trabalham no mesmo prédio, o psicanalista Carlos Lisboa de Barros e o também clínico geral Luciano Barros Lisboa. Até o início da noite a perícia ainda nao tinha chegado ao consultório para verificar quantos tiros o médico recebeu. A polícia, entretanto, tem uma certeza: Rocco foi morto por tiros disparados de uma pistola 9 milímetros, pois foram encontradas cápsulas de balas no consultório.
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