"O que não abro mão é de autoridade, não aceito pessoas dando palpite no futebol a partir de agora. É do temperamento. No futebol, quem manda a partir de hoje sou eu. Só dou satisfação a uma pessoa, ao presidente. Não admito interferência e ele me deu liberdade", disse o dirigente.
A mudança de postura do departamento é um desejo particular de Aidar para que ele sofra menos interferências externas como chegou a acontecer na época de Juvenal Juvêncio. O ex-presidente tinha um ciclo pequeno de influência, mas ainda assim era diversas vezes abordado por diretores para falar sobre contratações e em muitos momentos acabou contrariando as próprias vontades, como por exemplo quando renovou contrato com Denilson, de quem nunca gostou.
A primeira atitude de Ataíde será uma conversa com Muricy Ramalho na segunda-feira para avaliar o elenco para o segundo semestre. O técnico diz que ainda faltam peças para deixar o São Paulo em condições de disputar o título e o clube já procura jogadores no mercado.
"Quem vai comandar o processo é o Muricy. Ele que vai dizer o que precisamos para o time ser campeão Brasileiro. Não dou palpite, vou fazer o que ele quiser. Se ele disser que está tudo ótimo, não vamos atrás de ninguém. Se ele disser que faltam uma ou duas peças, vamos atrás."
O restante do departamento será mantido. Dessa forma, Rubens Moreno segue como diretor de futebol e Gustavo Vieira de Oliveira continuará como gerente executivo. O sobrinho de Raí centralizará as negociações com reforços como já vinha fazendo anteriormente.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.