Testemunhas afirmam que a fumaça era vista de longe. Imediatamente após os ataques, centenas de jovens foram às ruas protestar, arremessando pedras, empunhando paus e gritando contra as autoridades de segurança. O palácio do Emir de Kano, uma das principais personalidades islâmicas da região, fica próximo à mesquita, mas atualmente ele não está no país.
O presidente da Nigéria, Goodluck Ebele Jonathan, condenou o ataque e reiterou a determinação do governo de "continuar a tomar todos os passos para dar um fim aos atos censuráveis de todos os grupos ou pessoas envolvidos em atos de terrorismo". Ele também pediu a agências humanitárias e médicos para "implantar todos os possíveis esforços para ajudar os feridos" e exortou o público a doar sangue para hospitais.
O Boko Haram tem efetuado numerosos ataques no norte da Nigéria e Kano é um dos principais alvos. Em setembro, dois ataques suicidas mataram ao menos 15 estudantes em um colégio do governo. Em julho, outros cinco ataques suicidas aconteceram em duas semanas. Mais de 1.500 pessoas morreram esse ano nesses ataques.
Um esquadrão anti-bomba desativou seis bombas plantadas próximas a uma mesquita e um mercado em Maiduguri, também nesta sexta-feira, de acordo com Gideon Jubrin, porta-voz da polícia. Nesta cidade, duas mulheres-bomba detonaram explosivos em um centro comercial deixando ao pelo menos 70 mortos. Fonte: Associated Press
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